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01-04-2003

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Revista da imprensa de Lisboa O alegado caso de pedofilia na Casa Pia de Lisboa continua a fazer a manchete dos principais jornais publicados hoje em Lisboa, dividindo as atenções com a já quase certa contratação de Scolari para seleccionador nacional. Ao longo dos anos a Casa Pia fez muito para afastar o pedófilo das crianças, mas as suas decisões foram pouco mais que formais. Sem que se perceba porquê, Carlos Silvino levou sempre a melhor. A Casa Pia de Lisboa desencadeou na década de 80 vários processos contra o presumível pedófilo Carlos Silvino e emitiu dezenas de despachos tendentes a limitar os seus contactos com os alunos da instituição. Os efeitos práticos foram, porém, escassos e a tutela chegou a considerar, em 1990, que a provedoria e o Estado incorreram em «excessiva tolerância« para com o ex-funcionário. Para lá das averiguações iniciadas em 1978 - a partir de uma denúncia de práticas homossexuais com menores formulada pelo monitor de relojoaria Américo Henriques - e dos inquéritos internos e participações feitas à Judiciária em várias ocasiões, sem qualquer resultado, a direcção da Casa Pia instaurou seis processos ao vigilante nos anos 80. Toda os pormenores sobre o assunto são contados na edição do jornal Público, que puxa o assunto para capa com o título «Governo acusou Casa Pia de ser tolerante mas não actuou«. O Diário de Notícias divulga documentos entregues na Polícia Judiciária sobre a rede e a situação na Casa Pia em 1982, sob o título «Relatórios explosivos«. No início dos anos 80, a situação na Casa Pia era dramática. De acordo com um relatório, a que o DN teve acesso, enviado em 24 de Fevereiro de 1982 ao provedor da instituição, denunciam-se inúmeras situações altamente preocupantes. Com um único resultado: «Quando não conhecem no presente nenhuma satisfação e não vêem no futuro nenhuma perspectiva que valha a pena, num ambiente cada vez mais pobre em possibilidades, as crianças agarram qualquer comportamento desviante«, desde que ele traga consigo um acontecimento que sirva para matar o tédio«. «Acontecimento« esse que, nas palavras de Maria Jorge Brandão, autora do documento, «arrasta consequências«, «provoca excitação«, servindo «para os identificar«. Por seu lado, o Correio da Manhã teve acesso à cópia do processo relativo a alegadas práticas de crime contra a auto-determinação de menores confiados à Casa Pia de Lisboa que, quarta-feira, todos julgavam destruído. O CM publica excertos dos vários documentos que compõe o processo, iniciado em 1982, nos quais existem referências a «práticas de corrupção e abuso de menores da Casa Pia«. Os nomes citados nos documentos foram substituídos por letras maiúsculas para protecção dos direitos de personalidade dos envolvidos, prática que o jornal considera necessária nesta fase das averiguações. Mas a acusação de pedofilia não se fica por Carlos (Bibi) Silvino. Uma menor com deficiências mentais interna num colégio da Casa Pia de Lisboa foi violada por um monitor da instituição e encontra-se actualmente a ser seguida por uma equipa médica no Hospital Júlio de Matos. A revelação foi feita por Catarina Soares, psicóloga clínica, que segue a menor, actualmente com 17 anos. Quando a jovem começou a apresentar atitudes «suspeitas« - como repetir os tratos a que foi sujeita nos colegas, também menores, elementos da Casa Pia levaram-na a este hospital. O ex-provedor da Casa Pia, Luís Rebelo, referiu não ter tido conhecimento deste caso. Por sua vez, o antigo aluno da Casa Pia Pedro Namora disse que a «divulgação deste caso torna bem patente que existem muitos mais pedófilos dentro da Casa Pia«. «Tudo o que as crianças contaram à PJ«, é o título que mais se destaca na capa do Correio da Manhã. Teresa Costa Macedo, ex-secretária de Estado da Família, recusa pressões para abafar caso «ballet blue« e pergunta «Onde estão os ministros que hoje se fazem esquecidos?«, interrogação que faz manchete no Jornal de Notícias. Segundo a ex-secretária de Estado da Família, os governantes de 1980 e 1983 foram informados do escândalo e a actual subdirectora da Polícia Judiciária interveio no mesmo processo. A Capital puxa para a capa o aumento das reformas e escreve: «Pensão mínima aumenta 7 euros«, valor que a oposição e os sindicatos consideram abaixo da média. As pensões mínimas do regime geral vão aumentar 4%, anunciou quarta-feira o ministro da Segurança Social e do Trabalho, António Bagão Félix. Todavia, a oposição política e as centrais sindicais criticam aquele valor e falam em incumprimento da Lei de Bases da Segurança Social. No campo do desporto, a vinda de Luiz Felipe Scolari para o lugar de seleccionador nacional marca presença em todos os jornais. O brasileiro pode chegar sexta-feira a Lisboa para ser apresentado como novo seleccionador português. Informações recolhidas pelo diário A Capital indicam que o acordo verbal estabelecido entre Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e o técnico campeão do Mundo passe para o papel nas próximas horas, a tempo de Felipão poder ser apresentado à Comunicação Social antes do fim-de-semana. Lusa

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